Problemas na fala, como a dificuldade na pronúncia das palavras, dificuldade na compreensão e na elaboração de relatos comprometendo a capacidade de narrar histórias são alguns problemas que afetam milhares de crianças, adolescentes e adultos. Mesmo assim são pouco conhecidos, e eventualmente ignorados, uma vez que temos a cultura de acreditar que “com o tempo passa” ou “quando for para a escola melhora”.
Embora pareçam problemas passageiros ou simplesmente uma fase, na verdade são problemas que precisam de tratamento especializado, e podem ocorrer por diversos motivos ou mesmo sem causas aparentes.
De acordo com o Instituto Liebentritt, que atua na área de Fonoaudiologia, esses problemas podem ser resolvidos com um tratamento fonoaudiológico, e quanto mais precoce a intervenção, mais rápido e efetivo o resultado da terapia.
É comum que, nos primeiros anos, as crianças falem de forma incorreta. Mas sempre que a criança demorar a começar a falar (com um ano e meio ela deve ser capaz de dizer os nomes dos objetos de seu dia-a-dia) ou falar “de forma estranha”, é preciso procurar um fonoaudiólogo para avaliar se existe alguma dificuldade que exija intervenção. Segundo a fonoaudióloga e coordenadora do Instituto, Edilene Liebentritt, a fala se desenvolve de acordo com a idade. “De qualquer modo, a partir de quatro anos, as crianças devem estar falando todos os sons corretamente, e devem ser capazes de contar fatos ou pequenas histórias de forma organizada, com princípio, meio e fim coordenados”.
Outro aspecto importante a ser considerado é o fato de que nós escrevemos o que falamos, o que significa dizer que crianças que apresentem qualquer dificuldade em adquirir ou desenvolver adequadamente a fala têm mais risco de apresentar dificuldades em aprender e em utilizar eficientemente a escrita, o que pode prejudicar sensivelmente sua vida escolar. Sendo assim, quando mais precoce for a intervenção, menos impacto essa dificuldade causará na vida da criança. (Belém/ PA – Ascom Instituto Liebentritt)
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