Estou repassando neste espaço, parte da notícia ou da matéria que saiu no jornal “AQUI” de Belo Horizonte do dia 10/3/2010 que dentre outras coisas, esclarece que a DISLEXIA é uma disfunção que causa dificuldades de leitura nas pessoas, principalmente nas crianças em idade escolar e que afeta 20% de toda a população mundial e que pode ser contornada por meio de tratamento.
No meu caso específico, descobri que era pai de um filho disléxico e através de estudos aprofundados da matéria, consegui com que ele entendesse a sua disfunção e conversei com cada uma de suas professoras sobre o assunto. Confesso que não fui bem recebido por parte delas, que viram em mim um pai que estava tentando “passar a mão na cabecinha” de um filho mimado e preguiçoso. Mas a maioria entendeu e permitiu até que eu falasse sobre o assunto nas salas de aula, já que ali, alguns colegas dele também tinham o mesmo problema.
Para o disléxico, a leitura é uma tortura, porque, entre seus diferentes níveis, ele pode não conseguir ligar uma linha na outra, trocar letras, não entender sons e até ter problemas de lateralidade, ou seja, de distinguir a direita e a esquerda.
Porém, o distúrbio não afeta a fala nem a inteligência e se tiver um bom acompanhamento, o disléxico aprende a conviver com a dislexia. O que ele precisa é aprender a gostar de ler.
Com meu filho tive o apoio da professora Guaraciara Fróis Fernandes, daqui de Dom Joaquim, já desencarnada, que muito nos ajudou com aulas particulares e que entendeu o distúrbio dele, embora nunca tenha ouvido falar sobre o assunto. Hoje, meu filho é universitário em Recife e é muito feliz e lê naturalmente. Claro, ainda com alguma dificuldade, se comparado com uma pessoa dita “normal”. Interessante notar que ele ainda bem novo, aos nove, dez anos de idade, já tinha alto espírito de liderança e inteligência acima do normal e chegava a resolver “SUDOKU” de alta dificuldade que eu tentava iniciar e não conseguia.
Algumas pessoas confundem dislexia com autismo. São disfunções totalmente diferentes. O AUTISMO é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem.
Agora, uma pequena lista de personalidades “portadoras” de dislexia: Agatha Christie, Charles Darwin, Leonardo da Vinci, a atriz Woop Goldberg, Pablo Picasso, Thomas Edison, Van Gogh, e pasmem! Albert Einstein, e muitos outros.
Fonte: Clique Aqui
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3 comentários:
Oi amigo
13 de março de 2010 às 07:20Muito legal seu post.Como estudante de psicologia ja estudei muito sobre dislexia, e muitas pessoas desconhece esse problema e não sabem como diagnosticar e tratar.Por isso que toda escola deveria ter um psicologo escolar para nesses casos, fazer um acompanhmento da criança e enviar para um terapeuta para acabar ou diminuir essa disfunção, para a criança nao sofre algum trauma.
Bjs
Sempre desconfiei que minha irmã tinha dislexia. Ela jamais procurou ajuda. Hoje tem 30 anos, mas não lhe peça para ler algum artigo, porque tanto ela quanto quem ouve sua leitura não compreende realmente o que ela lê.
14 de março de 2010 às 13:11Na verdade, isso não afeta como já foi dito a inteligência. Ela é uma profissional no trabalho, tem espírito de liderança, mas jamais conseguiu sentir o prazer da leitura.
Não é doença, mas é preciso que familiares, amigos e professores colaborem para quem tem esta disfunção. Eu conheço quem tem, depende do grau para atrapalhar ou nao algumas funções naturais.
14 de março de 2010 às 15:45Postar um comentário