Mesmo com o avanço da sociedade, ainda hoje, crianças e jovens sofrem preconceito e enfrentam problemas por serem deficientes auditivos e precisarem usar aparelhos para a correção da perda de audição.
Para detectar possíveis problemas auditivos nos filhos, os pais devem estar atentos desde os primeiros meses de vida da criança e tentar observar se o bebê tem uma audição normal, principalmente, na idade pré-escolar e escolar.
Por indicarem alteração na audição, alguns comportamentos das crianças requerem mais atenção: não serem entendidas pela maioria das pessoas, apenas por familiares muito próximos; frequentemente pedirem para repetir o que foi dito e parecerem olhar atentamente ao rosto quando alguém fala, prestando atenção aos movimentos faciais; parecerem desatentas em casa ou na escola, apresentarem trocas fonêmicas na fala ou na escrita.
Outros sinais são: não se comunicarem tão bem quanto outras crianças da mesma idade; responderem incorretamente às perguntas feitas e/ou
não responderem às ordens complexas; preferirem a televisão ou o rádio mais alto do que os outros familiares; apresentarem infecções no ouvido com frequência; responderem inconsistentemente ao som ou usarem gestos para se comunicarem.
É sempre valido lembrar que o teste da orelhinha (triagem auditiva neonatal universal) é obrigatório por lei e que é de fundamental importância para a detecção precoce de alterações auditivas.
Caso a perda auditiva já tenha sido diagnosticada desde a idade pré-escolar, os pais devem procurar a direção e professores da escola dos filhos e expor a situação.
A criança com deficiência necessita de atenção especial e, portanto, é preciso garantir que haverá compromisso da escolas em ajudar a superar as dificuldades.
Segundo o fonoaudiólogo Roberto Consalter Júnior, da Auris Aparelhos Auditivos, representante do Grupo Microsom, uma das mais conceituadas empresas de soluções auditivas do Brasil, se crianças deficientes auditivas estiverem inseridas em classes de alunos ouvintes, alguns cuidados devem ser tomados para que o estudante tenha melhor aproveitamento.
"É importante que o professor tenha conhecimento sobre o que é a deficiência auditiva e quais são as suas possíveis implicações para a criança. Na sala de aula, o aluno deficiente auditivo deve sentar nas primeiras fileiras, de forma que possa enxergar o professor de frente. O educador também deve informar aos colegas de classe sobre a questão da deficiência auditiva e prepará-los para lidar com esta diferença, de forma natural", explica o especialista.
Os pais podem optar por escolas especiais, porém é importante que a decisão seja tomada com apoio de um fonoaudiólogo, pois o acompanhamento com este profissional contribui de maneira determinante para que o desenvolvimento da criança seja adequado.
De olho nas dicas
* Caso a criança apresente os sinais destacados abaixo, a sua audição está em desenvolvimento normal.
* 0 a 3 meses: pula ou se assusta com os sons altos e para de sugar ou chora quando ouve um som novo.
* 3 meses: faz contato visual quando fala com ele.
* 9 meses: vira na direção do som quando chamado pelas costas e faz sons como `baba¿.
* 1 ano: faz sons usando várias consoantes (g, m, n, b, d).
* 18 meses: usa expressões simples para expressar seu desejo.
* 2 anos: repete palavras ou frases curtas quando fala.
Já em relação ao baixo rendimento escolar, pais e professores devem refletir sobre a deficiência auditiva e as implicações ou limitações que pode gerar.
Auris
Atua na região de Maringá e Londrina, abrangendo todo o norte e noroeste do estado do Paraná. A Auris traz para Maringá e região a maior novidade na área de fluência de fala, um aparelho que se chama SpeechEasy, que é uma ferramenta, testada e provada, usada para reduzir a gagueira e para ajudar a melhorar a fluência.
Fonte: Clique Aqui
Deficientes auditivos enfrentam problemas e preconceito na escola
In Criança, In Fonoaudiologiasegunda-feira, 16 de agosto de 2010
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