Fonoaudiologia auxilia no tratamento de vedamento labial

Com o objetivo de equilibrar as funções da musculatura da face, a fonoaudiologia atua no restabelecimento das funções de respiração, mastigação, deglutição e fala. Dentre as funções estomagnáticas, a respiração desempenha o papel vital, pois se trata do elemento básico para a comunicação oral, já que é o responsável por trocas gasosas e propicia o crescimento de desenvolvimento craniofacial.

Determinadas situações como: obstruções nasais e/ou faríngeas, alterações oclusais (arcadas dentárias), da musculatura oral e facial impedem que a respiração seja realizada da forma correta, ou seja, pela via nasal.

Avaliando os diversos tipos de casos, a fonoaudiologia tem como função diagnosticar e planejar a terapia adequada ao quadro clínico. O objetivo do tratamento é alertar o paciente sobre a importância e a necessidade de realizar a respiração pela via correta.

Segundo a fonoaudióloga e tutora do Portal Educação, Carolina Cysne, a respiração nasal é fundamental para o equilíbrio das funções estomatognáticas e da musculatura facial. “O fonoaudiólogo é responsável pela reabilitação de pacientes que não possuem vedamento labial adequado ou satisfatório”, acrescenta a tutora.

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Quando iniciar tratamento fonoaudiológico?

Com que idade o meu filho pode começar o tratamento fonoaudiológico?





Essa dúvida é muito comum, mas qual é o momento ideal? Também é muito comum ver em certos profissionais a indicação de um fono depois dos 3 a 5 anos de idade.
Mas é necessário começar o tratamento o mais rápido possível, o profissional irá verificar o caso da criança, cada caso é um caso. Mas em relação à fala principalmente é essa idade 3 a 5 anos que os sons da fala já devem estar instalados e automatizados. O objetivo do atendimento fonoaudiológico inicialmente é avaliar e em seguida tratar, focando também nos problemas que a criança possa adquirir como psicológicos devido à dificuldade na fala.
Mas o meu bebê não fala nada. Calma! Uma criança não é igual à outra, não fique comparando seu filho com os outros da mesma idade, cada um tem seu tempo certo para iniciar e se desenvolver, os bebês iniciam as primeiras palavrinhas com nove meses a um ano e meio, mas se com essa idade não fala absolutamente nada, você pode necessitar de uma avaliação fonoaudiológica. Para falar bem o bebê precisa ouvir, e se esse tiver uma deficiência auditiva o som chegará distorcido, ou dependendo do grau da deficiência não possa nem escutar, e então será necessária uma avaliação auditiva. É cordial que o seu filho seja avaliado quando bebê, pois se for verificado algum tipo de alteração possivelmente será iniciado o melhor tratamento e sendo mais cedo, melhor será o resultado.
Alguns fatores podem alterar a audição do seu filhinho como ruído muito forte, infecções seguidas no ouvido, malformações, medicamentos fortes. E sendo diagnosticada a perda auditiva isso irá influenciar totalmente na fala do bebê.

Percebendo alguma alteração em seu filho, procure a orientação de um fonoaudiólogo!

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Tratamento fonoaudiológico não precisa de encaminhamento médico

Após entrevista com profissional especializado em fonoaudiologia ou aplicação de testes, é possível saber as reais necessidade de se encaminhar um paciente ao tratamento médico. O diagnóstico é dado depois dos sintomas serem hierarquizados, ou seja, é preciso saber a origem do problema.

Em muitos casos, a queixa excessiva atrapalha a análise e o planejamento do exercício. Isso significa que nem sempre as reclamações são coerentes com o diagnóstico.

Durante o tratamento existe uma diferenciação na frequência dos exercícios para crianças e para adultos. É recomendado que crianças com idade aproximada de cinco anos façam 30 minutos de atividades com frequência, que oscile entre duas e três sessões semanais. A partir dessa idade, orienta-se a média de 50 minutos e frequência de uma a duas sessões na maioria.

Profissão

A fonoaudióloga e tutora do Portal Educação, Carolina Cysne, revela que a fonoaudiologia clínica é uma das opções imediatas para o profissional quando sai da universidade. “O paciente não precisa de um encaminhamento médico para realizar avaliação fonoaudiológica, e várias são as áreas de atuação nas clínicas especializadas”, explica a tutora.

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