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Método prático para vencer a dislexia

segunda-feira, 9 de março de 2009

Técnica da Boquinha ajuda crianças com dificuldade de aprendizado por trocar as letrinhas
Paloma Oliveto // Do Correio Braziliense

Brasília - Para a maioria das crianças, "b" + "a" é igual a "ba". Mas entre 10% e 15% das pessoas olham para as duas letras e não veem nada além de símbolos incompreensíveis. Confundidas com desatentas, preguiçosas ou mesmo portadoras de deficiência mental, elas são, na realidade, disléxicas. O distúrbio, que tem origens genéticas e neurológicas, faz com que o uso do hemisfério direito do cérebro seja mais acionado do que o esquerdo, lado relacionado às habilidades da leitura e da linguagem. Assim, as formas mais usuais de alfabetização, como o construtivismo, não funcionam bem.

Uma metodologia brasileira adotada por 10 secretarias de educação estaduais e por 23 municipais, porém, tem apresentado resultados animadores. Em média, as crianças disléxicas de seis anos, que aprendem pela nova técnica, levam cerca de oito meses para serem alfabetizadas. Já as que não recebem tratamento específico podem chegar ao fim do ensino fundamental ainda trocando as letras.

Publicado pela primeira vez há 10 anos, na revista científica de fonoaudiologia Pró-Fono, o artigo "Alfabetização de crianças com distúrbios de aprendizagem, por métodos multissensoriais, com ênfase fono-vísuo-atriculatória" foi a base da criação da metodologia pela fonoaudióloga e psicopedagoga Renata Jardini. Mãe de um disléxico, ela pesquisou alternativas à alfabetização do filho na década de 1980, depois de morar na França, onde conheceu experiências inovadoras. "A ideia era desenvolver um método de aprendizagem sem que ele passasse pelo constrangimento, discriminação e baixa autoestima", lembra.

A partir do princípio de que os movimentos da boca são o primeiro sinal de aprendizagem do ser humano, Renata desenvolveu um método multissensorial. Ela descobriu que é mais eficiente alfabetizar as crianças ensinando-as a associar o gesto da boca ao som das letras e à grafia. "Para falar a letra 'a', abrimos a boca e fazemos um som típico. Quando associa aquele gesto ao som do 'a', a criança vê a vogal escrita e consegue entender", resume. Por isso, ela apelidou a técnica de método das boquinhas. "Nada é feito por memorização. É um método concreto", completa.

Fonte: Clique Aqui

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