Belém (08.05.09) Pesquisas realizadas em vários países mostram uma parcela razoável da população mundial possui alguma dificuldade, entre leve e severa, para dominar a língua escrita. Dentre essas dificuldades a dislexia destaca-se por ser o transtorno de aprendizagem de maior incidência nas salas de aulas, atingindo de 10 a 15% da população.
De acordo com o Instituto Liebentritt, especializado na reabilitação fonoaudiológica destas dificuldades, a dislexia é um transtorno de aprendizagem genético e hereditário que se caracteriza por alterações inesperadas da leitura e da escrita. Para o disléxico é muito difícil discriminar letras com sons semelhantes, como f/v e t/d, por exemplo, escrever histórias organizadas, e acessar o conteúdo do que lê, entre outras manifestações.
Para a fonoaudióloga e coordenadora do Instituto, Edilene Liebentritt, é essencial um diagnóstico multiprofissional completo, constituído por um neurologista, um fonoaudiólogo, um psicólogo e um psicopedagogo para o sucesso da reabilitação. “Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades, direcionando as particularidades de cada indivíduo para que, assim, possamos direcionar a terapia com o máximo de efetividade possível, de modo que a criança ou jovem possa desempenhar satisfatoriamente sua vida acadêmica e acessar os recursos diferenciados de que necessita para prosseguir o seu aprendizado.” afirma.
Sinais como dispersão, letra feia, trocas de letras na escrita, dificuldade em redigir, e em ler ou compreender o que leu, mas apresentar um bom desempenho em atividades orais podem ser indícios de Dislexia.
É importante lembrar que dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência e que o fato de uma pessoa apresentar alguns destes sinais não significa que ela tenha o transtorno. É necessário uma avaliação médica, pois esses sintomas também podem ocorrer em outras situações, como é o caso de algumas síndromes.
Fontes: Instituto Liebentritt
Site da Associação Brasileira de Dislexia (http://www.dislexia.org.br/)
Thaís Pimenta
Assessoria de Comunicação
Instituto Liebentritt
3241-8833/8114-1597
Dislexia ainda é o distúrbio de maior incidência nas escolas
In Dislexia, In Distúrbioterça-feira, 12 de maio de 2009
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