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Saúde, voz e educação

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Profissão de fonoaudiólogo é recente, mas abrangente na atuação e na formação. Mercado está precisando de profissionais

Ione Sanches, 50 anos, faz um trabalho que muitos achariam estranho para um fonoaudiólogo: uma vez por semana ela dá atendimento no Lar dos Idosos Recanto do Tarumã. “A pessoa de idade tem bastante dificuldade para engolir o alimento. Ela pode engasgar ou até mesmo vomitar e aspirar, o que pode matar”, explica. Ela atua principalmente para evitar que isso aconteça, avaliando e tratando os idosos por meio de exercícios.

Mas essa não é sua única atividade. Ione explica que muitos dos idosos do recanto acabam ficando muito isolados socialmente, alguns até abandonados pelas famílias. Isso prejudica a capacidade da linguagem. “Portanto, fazemos uma oficina. Reunimos todos e pedimos para eles comentarem sobre suas vidas, falar do passado, das suas histórias. Serve para reavivar a memória e treinar a linguagem”, conta.

Esses são apenas alguns aspectos da atuação do fonoaudiólogo. Esse profissional da área de saúde vai atuar na prevenção, tratamento e reabilitação de problemas relacionados às áreas de linguagem oral e escrita, audição e motricidade orofacial – que envolve a musculatura dos sistemas relacionados à fala. Assim, o profissional pode atuar em clínicas, hospitais e escolas, entre outros locais.

Segundo a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná, Maria Serratto, no início a área esteve bastante ligada à educação, e por isso muitas pessoas ainda hoje têm a falsa imagem de que o profissional da área trata apenas de crianças. Mas essa ligação também rendeu características boas. O curso tem um enfoque não somente clínico, mas também humanista.

No mercado de trabalho, há a necessidade de profissionais. “No início da profissão, muitos fonoaudiólogos acabaram indo para a área acadêmica, para levantar uma produção científica nacional que não existia. Com isso o mercado ficou meio esquecido. Mas recentemente a procura por fonoaudiólogos aumentou, em razão de políticas públicas e principalmente de um movimento pela valorização da profissão”, explica Maria.

Fonte: Clique Aqui

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