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Teste da orelhinha - Por que fazer??

quinta-feira, 4 de junho de 2009

É importante para que a criança cresça saudável e sociável!

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento da criança é a audição. O bebê já escuta por volta do quinto mês de gestação, quando ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz. *
O Teste da Orelhinha, que detecta anomalias no ouvido, deve ser feito já nos primeiros dias de vida.
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É através da audição que as crianças, ainda na barriga da mãe, iniciam o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, a impede de receber adequadamente as informações sonoras, essenciais para a aquisição da linguagem. Daí é fácil entender o quão significante é o Teste da Orelhinha, normalmente realizado no segundo ou terceiro dia de vida do bebê.
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O exame, cujo nome científico é Emissão Otoacústica Evocada - EOA -, consiste na colocação de uma sonda na orelha da criança, que emite sons de fraca intensidade e recolhe, no computador, as respostas que a orelha interna (cóclea) do bebê produz. É realizado com a criança dormindo, em sono natural. É indolor, não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura cerca de 10 minutos.
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O resultado sai na hora. Havendo alguma suspeita, a criança deverá ser encaminhada para avaliação otológica e audiológica completas.
O teste é imprescindível para todos os bebês. Estudos indicam que o recém-nascido que tenha diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade poderá desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança que não apresente qualquer alteração auditiva.
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No entanto, a maioria dos diagnósticos de perda auditiva só ocorre por volta dos três anos de idade, quando já há algum prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem. Todos os bebês devem ser submetidos ao teste, que aponta de um a três casos de deficiência auditiva em cada 1.000 recém-nascidos.
Só para efeito de comparação, o famoso Teste do Pezinho, que detecta um grande número de doenças congênitas, aponta problemas em uma criança em cada 10 mil nascimentos.
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Apesar de sua importância, o Teste da Orelhinha não é feito em larga escala. O especialista, Dr. Arthur Castilho, atribui a falta de conhecimento e divulgação do teste a três fatores: "é mais recente que o exame do pezinho; depende de um equipamento relativamente caro para sua execução, em torno de US$ 10.000,00; e por fim, a falta de conhecimento dos profissionais de saúde que não dão a exata importância para o diagnóstico precoce da surdez, mas isso felizmente está mudando", finaliza o médico.
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Entre todos os fatores que provocam distúrbios da audição, encontramos:
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Causas infecciosas - são as mais comuns: provocados por rubéola gestacional, meningite pós-natal, sífilis gestacional, toxoplasmose, citomegalovírus.
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Causas genéticas - a presença de determinado gene, ou mesmo a ausência de outro, leva à malformação das células auditivas do nervo auditivo. No entanto, as heranças genéticas são muito diferentes e, dependendo do gene que causa a deficiência auditiva, pode haver ou não passagem deste gene para a prole. Às vezes a mutação ocorre no desenvolvimento do feto, às vezes a herança é ligada ao sexo (herança diferente para homens e mulheres). Ou seja, pais surdos podem gerar filhos surdos, mas não necessariamente.
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Substâncias ototóxicas, que lesam células ligadas ao sistema auditivo, como antibióticos e produtos quimioterápicos que se utilizados durante a gestação, podem prejudicar o desenvolvimento da audição do bebê.
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Ainda que há outras causas, mas são mais raras e nem sempre se manifestam no nascimento, como algum tipo de trauma, por exemplo.
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Quando o problema auditivo for detectado deve se procurar um médico otorrinolaringologista e um FONOAUDIÓLOGO!!
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Sempre há solução!

Fonte: Clique Aqui

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