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Literatura juvenil narra aventuras de um semideus com dislexia

terça-feira, 9 de março de 2010

“O ladrão de raios” e “O mar de monstros”, de Rick Riordan, são os primeiros da série “Percy Jackson e os olimpianos”

O novo herói dos livros infanto-juvenis segue a tendência fantasiosa que consagrou Harry Potter. Mas o interessante é que a série Percy Jackson e os olimpianos, do americano Rick Riordan, toma como base o que há de mais clássico na literatura: a mitologia grega. Como Harry Potter, Percy é desajustado. Vai mal na escola, tem poucos amigos e é diagnosticado com dislexia e deficit de atenção. Isso até descobrir que tem algo grande por trás de sua existência. No caso de Harry, é a ascendência bruxa. Já Percy descende da tradição greco-latina. É um semideus, filho de Poseidon, deus dos mares, com uma mortal.

No primeiro livro da série lançada no Brasil pela editora Intrínseca, O Ladrão De Raios, Percy tem 12 anos quando descobre ser um “meio-sangue”, após lutar com o Minotauro na unha. Aí ele desvenda seus problemas: o deficit de atenção se deve aos reflexos de campo de batalha, e a dislexia porque seu cérebro está programado para entender… grego antigo. Seus defeitos são, na verdade, excessos de qualidade. A ideia do herói surgiu porque o próprio filho de Rick Riordan foi diagnosticado com problemas de aprendizagem (leia a entrevista abaixo). A saga de Percy não teve apelo apenas para Riordan filho. Tornou-se sucesso mundial. E deve bombar mais com a estreia da adaptação do primeiro livro no cinema, prevista para 2010. Ela terá Pierce Brosnan como Quíron, um centauro que se disfarça de professor de latim. No Brasil, O ladrão de raios e O Mar De Monstros, o segundo livro da série de cinco, costumam aparecer nas listas dos mais vendidos. Em outubro sairá o terceiro, A maldição do Titã.

A aventura de Percy também funciona porque é bem escrita. O narrador em primeira pessoa, o próprio garoto, é cheio de piadinhas irônicas. Não fosse seu sangue divino, ele seria um adolescente típico.

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