Gagueira não tem graça, tem tratamento!
In Fonoaudiologia, In Gagueiraquinta-feira, 12 de agosto de 2010
Resolvi repetir no título desta postagem o slogan de uma campanha que achei muito interessante, pois tenta conscientizar a população a respeito de um assunto sério, que costumamos abordar quase sempre de maneiras cujo limite entre o bom humor e o desrespeito não são muito nítidos: a gagueira.
Temos visto, ultimamente, esforços de varios segmentos da sociadade, como o objetivo de fazer valer os seus direitos enquanto cidadãos. Esses direitos que foram negados ao longo da nossa história, pelo simples fato de que algumas pessoas detentoras de poder e prestígio estabeleceram um padrão de normalidade que refletia a própria imagem delas.
É verdade que a aceitação das diferenças tem sido um tema frequentemente debatido nos diversos espaços sociais e foros de discussão e que muitas ações têm nascido desse empenho para que todos tenham oportunidades de realização das suas potencialidades enquanto seres humanos. Sabemos, entretanto, que estas idéias ainda levarão um bom tempo para se transformarem em elementos culturais plenamente integrados aos nossos comportamentos de acolhimento e tolerância em relação àqueles que possuem características físicas e/ou psicológicas que fogem ao nosso padrão ideal de constituição física/comportamento.
A gagueira, assim como outros problemas de comportamento, pode parecer engraçada aos olhos de quem assiste, mas é certamente um sofrimento para aqueles que necessitam se comunicar e são alvo de todo tipo de interferência - da gozação à repreensão - fruto da imcompreensão da maioria das pessoas sobre o que é este problema e quais os prejuízos que ele acarreta à vida de quem tem dificuldade de fluência.
Já que nossa escola tem buscado ser uma escola da inclusão, uma escola de todos, os vídeos foram selecionados para essa postagem (há muito mais no youtube) com o intuito de ajudar os professores - atuais e futuros - a saber um pouco mais sobre esse problema relacionado à linguagem, como se comportar diante de quem apresenta e quais são os riscos para aqueles que falam desta maneira, quando a escola não tem as suas ações pedagógicas calcadas no princípio de respeito às diferenças.
Fonte: Clique Aqui
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