É um dos distúrbios de aprendizagem, que faz com que o aluno tenha dificuldades ao aprender ler, escrever, soletrar.
O difícil é a assimilação das palavras.
Isto NÃO quer dizer que o aluno disléxico seja menos inteligente aliás, muitos disléxicos apresentam um grau de inteligência normal ou até superior à maioria das pessoas.
Simplificando, é uma parte do cérebro que precisa ser estimulada e que não está correspondendo a expectativa, tudo que se refere a uma seqüência lógica tanto na língua portuguesa como na matemática, tanto na expressão corporal como na coordenação motora, apresenta uma resposta insatisfatória.
Para se fazer um bom diagnóstico, temos que ter muita responsabilidade ao avaliar os SINTOMAS e as características do aluno em questão.
É importante e necessário pesquisar o histórico familiar, como a criança vive, qual a sua rotina de vida, se no histórico da criança existe algum atraso relacionado com a fala, leitura e escrita.
É necessária uma avaliação detalhada sobre vários ângulos e opiniões de vários profissionais para poder ser caracterizada como Disléxica.
É muito grave no meu ponto de vista rotular uma criança sem a devida responsabilidade, porque este rótulo a criança vai carregar pelo resto de sua vida.
Um sintoma não caracteriza um processo. Existe um conjunto de várias alterações de comportamento e atitudes, que interferem no processo de aprendizagem. A criança que tem dificuldades de aprendizagem pode desencadear depressão infantil, “eu não, não consigo” sentir–se diferenciada, apresentar problemas de socialização, voltar-se para dentro.
A dislexia também se subdivide:
• Crianças com deficiência do foco de atenção, sustentando a coordenação seletiva desta atenção.
• Por isso é preciso diferenciar que dificuldade a criança apresenta:
• (ADA)ou (DDA) – Aspecto de deficiência da atenção, distúrbio deficiência da atenção.
• ADHD – distúrbio de deficiência da atenção com hiperatividade.
Hoje falamos em TDHA – Transtorno do distúrbio da atenção com hiperatividade. Tudo é uma questão de nomenclatura. O mais importante é detectar quais os sintomas que estão interferindo significativamente no processo de aprendizagem da criança.
A dislexia está muitas vezes associada a outros temas de perturbações, como: Disertografia – Disgrafia – Discalculia.
Abaixo eu relaciono ALGUMAS das características e dificuldades das crianças e adultos que apresentam dislexia.
o Pessoas e crianças inacreditavelmente confusas e inconsistentes decorrente das oscilações no nível da capacidade de concentração;
o Incapacidade de foco de atenção (seletiva) para concentração e resposta satisfatória;
o Dificuldade no registro da construção e entrelaçamento aeqüência relacionais;
o Há crianças que são impulsivas, mas não hiperativas;
o Há crianças hiperativas que não apresentam DDA, e sim dificuldades motoras;
o Dificuldade de executar tarefas coordenação de movimentos com direcionamento visual.
Por isso antes de caracterizarmos ou rotularmos qualquer criança ou pessoa, precisamos entender daquilo que estamos falando. É muito sério inferirmos sobre qualquer problema. A criança ou a pessoa cria um estigma para o resto da vida, que fica difícil desvincular-se.
Fonte: Clique Aqui
Psicopedagogia - Falando de dislexia
In Dislexia, In Fonoaudiologiaquinta-feira, 12 de agosto de 2010
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