Livros?


Confira na Livraria Cultura!

Cursos de Fonoaudiologia?

Cursos de Fonoaudiologia?
Inscreva-se Agora!

Divulgue Aqui!

Divulgue Aqui!
Entre em contato: fonoaudio2008@gmail.com

RedeFono

RedeFono
Acesse Já!

Técnica inovadora contra ronco e apneia começa a ser usada em Alagoas

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Método é utilizado na Uncisal

Pesquisas feitas pelo Laboratório do Sono do Instituto do Coração (Incor), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), mostram que o tratamento do ronco e da apnei pode ser mais rápido, não invasivo e não cirúrgico. E este novo método de tratamento já está disponível à população em Alagoas. A técnica é ofertada por fonoaudiólogos e alunos na Faculdade de Fonoaudiologia da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).

O método, utilizado por paulistas e alagoanos para combater o problema, é um tratamento fonoaudiológico com exercícios de motricidade oral, já atestado como eficaz pelo American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, uma das mais importantes publicações internacionais da área.

Este tipo método está acessível, gratuitamente, aos alagoanos no ambulatório da Uncisal. O trabalho é coordenado no estado pela fonoaudióloga Karinne Bandeira, membro da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e especialista em motricidade oral. Professora da instituição, Karinne coordena o trabalho que atende pacientes portadores de ronco e apneia com apoio de alunos da Faculdade de Fonoaudiologia da Universidade.

“Os pacientes ainda não conhecem este método valioso e não invasivo no tratamento deste mal que incomoda e que pode até matar a depender do grau da apneia, nada tendo de simples e muitas vezes ignorado. É preciso que mais acometidos por este problema saibam que a fonoaudiologia pode eliminar o ronco quando a causa é muscular e eliminar ou reduzir o grau da apneia melhorando a qualidade do sono, por meio de uma sequência de exercícios específicos propostos de acordo com o perfil de cada roncador ou apnéico”, afirma Karinne Bandeira.

Apneia e Fonoaudiologia
Ao empregar a técnica de exercícios de motricidade oral, o índice de apneia pode ser reduzido em até 40%, realizado com grupo de pacientes com apneia moderada, como demonstra o estudo publicado pelo American Journal. Isso sem cirurgia, sem CPAP e com resultados visíveis na presente pesquisa durante três meses de sessões de fonoterapia.

“O profissional fonoaudiólogo é capaz de indicar estes exercícios de modo apropriado e personalizado, muitas vezes evitando cirurgias de retirada de palato mole ou uso do CPAP, métodos que muito incomodam. Mais ainda, os exercícios de motricidade oral possibilitam resultados concretos ao trabalharem a musculatura de áreas como a língua, causando uma sensação de bem-estar progressiva nos pacientes e reduzindo de modo visível o ronco e a apneia”, garante a fonoaudióloga.

Após os exercícios, o paciente pode ter eliminação do ronco e apneia quando associado a causa exclusiva por fraqueza muscular ou passa a ter menos apneias por noite quando a causa é multifatorial (oclusão dentaria, hipertrofia de adenóide, entre outros), e, assim, ronca menos e preserva a qualidade de vida e a saúde.

900 mil alagoanos sofrem
Dados da Associação Brasileira do Sono (ABSono) indicam que 30% da população brasileira sofrem de síndrome da apneia obstrutiva do sono. A ABSono estima que em Alagoas esse número seja de 900 mil pessoas com o problema.

A presença de ronco, associada ou não à apneia, leva a noites mal dormidas prejudicando a arquitetura do sono. A fragmentação do sono decorrente do ronco e da apneia resulta em fatores de risco que podem causar graves problemas de saúde como o desenvolvimento de hipertensão, infartos e até casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou morte súbita durante o sono. Somem-se a isso fatores sociais e emocionais devido ao incômodo causado por quem ronca.

Quem sofre da síndrome da apneia obstrutiva têm o ciclo do sono constantemente interrompido porque existe uma pausa respiratória maior que 10 segundos e o ar inspirado não chega até os pulmões através da boca ou do nariz.

Quando a apneia é detectada, um dos tratamentos está o uso de uma máscara durante toda a noite chamada de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) que auxilia na entrada de ar, ou ainda a retirada mediante cirurgia de tecidos da região partes do palato mole, parte posterior da boca popularmente chamado de “sino que vibra”.

Apineia e ronco: níveis e causas
A apineia passa a preocupar quando ocorre mais de 5 vezes em uma noite, sendo considerada neste estágio como discreta. Quando ultrapassa as 15 ocorrências é considerada moderada. Porém, quando passa dos 30 registros por ciclo de sono, o caso é considerado grave. Em todas as situações, o ronco incomoda e causa transtornos no convívio familiar ou pessoal.

A apineia ocorre, principalmente, em virtude da flacidez dos músculos da língua, orofaringe e garganta ou em razão do tamanho de amígdalas ou adenóides, entre outros fatores. A vibração destas estruturas flácidas que provocam o estreitamento da passagem de ar para os pulmões ocasiona o ronco. Um roncador pode não ser um apnéico, porém um apnéico será sempre um roncador.

A obesidade também pode proporcionar o problema, já que ocasiona o acúmulo de gordura no pescoço dificultando a passagem do ar. Até mesmo ter queixo e mandíbula pequenos reduz o espaço de descanso da língua fazendo-a deslocar para trás, causando ronco e apneia.

Fonte: Clique Aqui

0 comentários:

Postar um comentário